quinta-feira, 26 de abril de 2018

MISS MARPLE: CHÁ & BOLINHOS - Pérolas de Sabedoria de Miss Marple (parte 3)




Julia McKenzie como Miss Marple



PÉROLAS   DE   SABEDORIA  DE  MISS  MARPLE 

(parte 3)



Ah, nossa adorável velhinha detetive: uma hora doce, outra, mordaz; uma hora atrapalhada, outra, sagaz;  uma hora frágil; outra, corajosa; uma hora enrubescendo modesta, outra, rindo-se orgulhosa; uma hora dizendo-se uma tola, outra, a mais esperta entre todos! Porém, há uma constante: Miss Marple é sempre sábia.


Ao cumprir uma missão autoimposta – a de reler todos os livros e contos com Miss Marple –, fui anotando as sábias frases da velhinha, fossem conselhos, simples constatações, conversas ou pensamentos. Em seguida, organizei as frases em 14 temas distintos, os quais publicarei em 3 postagens:



PARTE 1: o que Miss Marple tem a nos dizer sobre:

- ASSASSINOS

- CRIMES

- A NATUREZA HUMANA

- PROFISSÕES




PARTE 2: O que Miss Marple tem a nos dizer sobre:

RAPAZES  &  HOMENS

MOÇAS  &  MULHERES

OS JOVENS

CASAMENTO

FAMÍLIA




PARTE 3: O que Miss Marple tem a nos dizer sobre:

ALDEIAS E CIDADES PEQUENAS:

MEXERICOS

SI MESMA:

A  VIDA:

PÍLULAS DE SABEDORIA



É especialmente para você que é super fã de Miss Marple que eu dedico este trabalho. E espero, é claro, que todos se divirtam tanto lendo e imaginado nossa adorável velhinha dizendo estas coisas como eu me diverti fazendo a pesquisa e produzindo estas postagens!



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O   QUE   MISS   MARPLE   TEM   A   NOS   DIZER   SOBRE...




Joan Hickson como Miss Marple



... ALDEIAS  E  CIDADES  PEQUENAS:



— A gente vê tantas coisas ruins numa aldeia.


— Temos tão pouco de que falar no campo!


— Uma pessoa que viva numa aldeia o ano todo compreende muita coisa da natureza humana.


— Não se pode guardar segredos em St. Mary Mead.


Você provavelmente se surpreenderia com as coisas que acontecem num "lugarejo puro e tranquilo”.


A natureza humana é a mesma em toda parte. Naturalmente uma pessoa tem oportunidades de observá-la mais de perto, numa vila.


As pessoas não são tão tolas. Não nas cidades.


Hoje em dia em toda parte há ruído, não é? Até mesmo em St. Mary Mead. A aldeia fica bem perto de um aeroporto, sabe? O jeito como aqueles jatos voam sobre nós é realmente assustador.


Há quinze anos, a gente sabia quem era todo mundo.




Joan Hickson como Miss Marple



... MEXERICOS:


O povo repara tanto nos mais ínfimos detalhes.


— Todas as mulheres de idade são bisbilhoteiras. Teria sido muito esquisito, e mais fácil de provocar desconfianças, se eu não metesse um pouco o nariz onde não sou chamada.


— É bastante fácil difundir um rumor. Sim, muito fácil. Eu tive ocasião de comprová-lo mais de uma vez virtualmente.


— Mas não devo começar com mexericos. Não existe nada mais tedioso do que a gente ficar falando de lugares e pessoas que os outros nunca viram nem sabem nada a respeito.


— As pessoas falam demais.


Concordo em que o mexerico é errado e até cruel, mas quase sempre é verdadeiro, não é?


— Não havia graça em se envolver em escândalos hoje em dia. Apenas homens e mulheres trocando de amantes, e chamando atenção para si próprios, ao invés de tentarem decentemente abafá-los e se envergonharem de suas próprias ações.


As conversações são sempre perigosas... quando se tenta ocultar isto ou aquilo.


Como esqueço facilmente o que me contam não me importa escutar um relato pela segunda vez.


Está claro que não se deve dar ouvidos a mexericos de empregados, mas receio que uma velha como eu anda sempre interessada em saber coisas a respeito do pessoal desta casa.


— A gente repete para novas pessoas o falatório, que se propaga, que se amplia inclusive, que corre com a velocidade de um rastilho de pólvora.


Ninguém acreditava no que eu dizia! Nem a polícia, nem o pessoal da ferrovia, nem ninguém mais. É muito aborrecido não nos darem crédito.


É impressionante a rapidez com que as notícias correm.



Julia McKenzie como Miss Marple


... SI MESMA:


Não sei como é, mas tenho o dom de me meter em coisas que realmente não me dizem respeito. Em crimes e acontecimentos estranhos, quero dizer.


— Sei um pouco mais do que possa pensar.


Minha mente é um esgoto, como costuma dizer meu sobrinho Raymond. Mas sempre respondo: o esgoto é uma utilidade doméstica essencial e, aliás, muito higiênica.


A impressão que eu tenho é que trago na cara cada minuto que vivi.


Nunca fui partidária da abstinência. Um drinque mais forte é sempre aconselhável nas premissas de casos em que há choques ou acidentes. Inestimável em algumas ocasiões.


— Às vezes encontro certa dificuldade em me exprimir com clareza.


Como já lhes disse, sou muito propensa à suspeição. Meu sobrinho Raymond me diz (é claro que por brincadeira e afetuosamente) que minha mente é como uma fossa; que, aliás, é assim a mente da maioria dos vitorianos. Tudo que posso dizer é que os vitorianos conhecem muito a natureza humana.


— Não sei por que decidiu que penso em crimes o tempo todo.


— A maioria das pessoas confia demais neste mundo mau. Acreditam no que lhes dizem. Eu não. Sinto muito, mas gosto sempre de provar as coisas por mim mesma.


Eu prefiro os remédios antiquados, naqueles vidros escuros de farmácia. Afinal, esses sempre se podem derramar na pia.


De mim não fariam o menor caso. Todos afirmariam que sou uma velha dada a imaginar coisas.


Admiro a coragem.


—Nós duas fomos educadas para cumprirmos o nosso dever, não fomos?


Eu receio não ser inteligente, mas tenho vivido todos esses anos em St. Mary Mead, e isso me dá uma certa compreensão da natureza humana.


É verdade que eu tenho levado uma vida que se diria muito monótona. Mas adquiri grande experiência ao resolver vários pequenos problemas que surgiram. 


— O senhor não tem a experiência que tenho com moças que mentem.


— Eu adoro ser útil a outros de uma forma ou outra. Na minha idade, você sabe, tem-se às vezes a impressão de que não serve para nada.


Francamente, eu não tenho talento algum (mas não tenho, mesmo), a não ser, talvez, um certo conhecimento da natureza humana.


— Embora seja velha, não sou uma criança retardada.


Acho que vai achar tolice minha ficar lendo tudo isto, mas as pessoas querem tanto ficar por dentro das coisas e, naturalmente, não é sentada em casa que vou saber das coisas como gostaria.


Não fico chocada muitas vezes, você sabe, mas isto realmente me choca um pouco.


Sempre achei que as pessoas têm uma tendência a confiar demais nos outros. E eu sempre tive uma tendência a esperar o pior. Não é muito bonito, eu sei... mas o problema é que geralmente tenho razão.


— Eu creio que não possuo a experiência suficiente para tais julgamentos. A minha vida foi muito caseira.


Eu faço isso com a máxima hesitação, porque sei que estou muito velha e meio caduca, e acho até que minha ideia pode não ter o mínimo valor.


Talvez eu não devesse ter essa sensação, mas é muito gratificante armar uma teoria e ter provas de sua exatidão!


Posso lhe garantir, inspetor, que sei tomar conta de mim mesma muito direitinho.


Mas é lógico que de uma velha que nem eu, que dispõe de todo o tempo do mundo, como se diz, a gente espera realmente que fale uma porção de coisas desnecessárias.


— Estou muito velha para aventuras.



Geraldine McEwan como Miss Marple



A  VIDA:


— A vida tem muito mais valor, tem mais interesse quando estamos a ponto de perdê-la.


Pobre Sr. Jefferson. Que história triste. Esses acidentes terríveis. Deixá-lo vivo, aleijado, parece ter sido mais cruel do que se tivesse morrido também.


— Sim, foi perigoso, mas não fomos postos neste mundo para evitar o perigo quando está em jogo a vida de um nosso semelhante. Compreende?


— E realmente não me incomodo com o fato de estar envelhecendo. É a menor das indignidades.


— Não se pode viver eternamente encerrado entre quatro paredes.


A gente não pode nunca voltar atrás, que não deve tentar voltar atrás... Que a essência da vida é andar para diante. A vida é na realidade uma rua de mão única.


Só os velhos sabem quão valiosa é a vida, quão interessante resulta...


— Se acontecer algo... de ruim na sua vida... eu acho que a melhor coisa seria voltar para onde foi feliz em criança.


A gente precisa de muita coragem para enfrentar a vida.



Geraldine McEwan como Miss Marple


PÍLULAS DE SABEDORIA:


O fato é espantoso, mas não é impossível.


E muito difícil, sabe, ver uma pessoa através dos olhos de outra...


Creio que é importante que todos sejam felizes.


Se você não vê o significado de uma coisa, é porque você deve estar olhando-a do modo inverso.


Mas o importante, sabe, é que a maldade não triunfe.


A verdade é clara como o dia, se ao menos eu pudesse vê-la. São as nuvens que estão atrapalhando...


Sabe, eu sempre acho que é melhor abordar um assunto aos poucos.


O dinheiro pode fazer muito para suavizar os nossos sacrifícios.


No meu tempo era considerado falta de educação tomar Remédios às refeições, da mesma forma que assoar o nariz na mesa de jantar.


É estranho como a gente tem impressões erradas, às vezes, não é?

Afinal de contas, há tempo para tudo.


— Creio que a gente precisa aceitar as mudanças.



Quando a gente olha apenas para um lado de uma coisa, só se vê aquele lado. Mas se a gente consegue chegar a uma conclusão sobre o que é realidade e o que é ilusão, tudo se explica com a maior clareza.



quarta-feira, 25 de abril de 2018

MISS MARPLE: CHÁ & BOLINHOS - Pérolas de Sabedoria de Miss Marple (parte 2)



Geraldine McEwan como Miss Marple


PÉROLAS  DE  SABEDORIA DE MISS MARPLE
(parte 2)


Ah, nossa adorável velhinha detetive: uma hora doce, outra, mordaz; uma hora atrapalhada, outra, sagaz; uma hora frágil; outra, corajosa; uma hora enrubescendo modesta, outra, rindo-se orgulhosa; uma hora dizendo-se uma tola, outra, a mais esperta entre todos! Porém, há uma constante: Miss Marple é sempre sábia.


Ao cumprir uma missão autoimposta – a de reler todos os livros e contos com Miss Marple –, fui anotando as sábias frases da velhinha, fossem conselhos, simples constatações, conversas ou pensamentos. Em seguida, organizei as frases em 14 temas distintos, os quais publicarei em 3 postagens:



PARTE 1: O que Miss Marple tem a nos dizer sobre:

- ASSASSINOS

- CRIMES

- A NATUREZA HUMANA

- PROFISSÕES




PARTE 2: O que Miss Marple tem a nos dizer sobre:

- RAPAZES  &  HOMENS

- MOÇAS  &  MULHERES

- OS JOVENS

- CASAMENTO

- FAMÍLIA



PARTE 3: O que Miss Marple tem a nos dizer sobre:

- ALDEIAS E CIDADES PEQUENAS:

- MEXERICOS

- SI MESMA

- A  VIDA




É especialmente para você que é super fã de Miss Marple que eu dedico este trabalho. E espero, é claro, que todos se divirtam tanto lendo e imaginado nossa adorável velhinha dizendo estas coisas como eu me diverti fazendo a pesquisa e produzindo estas postagens!



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O  QUE  MISS  MARPLE  TEM  A  NOS  DIZER  SOBRE...




Joan Hickson como Miss Marple



... RAPAZES  &  HOMENS:



— Os cavalheiros em geral são egoístas.


— Os homens facilmente se sentem abandonados.


— Os cavalheiros nem sempre têm a cabeça tão assentada quanto parecem.


Ele não deixou que a filha colocasse aparelho nos dentes. Dizia que era a vontade de Deus que ela fosse dentuça. "Mas, afinal de contas", eu lhe disse, "o senhor apara sua barba e corta o cabelo." Ele respondeu que era um problema inteiramente diferente. Os homens são sempre assim!


— Só que é mais fácil para os homens, é claro!


— Mas um homem, percebem, não se interessa da mesma maneira por mexericos.


— Receio que os cavalheiros, quando se apaixonam com uma certa idade, sejam gravemente atacados pela doença. É verdadeiramente uma loucura.


Os homens não ligam muito para o dever no que tange a suas esposas... o que demonstram exteriormente é outro assunto.


Apenas gostava de ter alguém que fosse um pouco "diferente", e lhe desse flores e bombons, coisa que os rapazes ingleses não costumam fazer.


Os cavalheiros, quando têm algum desapontamento querem algo mais forte que chá.


Os homens pertencem a uma categoria totalmente diversa. Exigem dois ovos com bacon no café da manhã, três refeições bem nutritivas por dia e nunca se deve contrariá-los nem discutir com eles, antes do jantar.


Hoje em dia os homens têm que trabalhar tanto! Parece até que nem há mais tempo de folga, por mais dinheiro que se tenha.




Angla Langsbury como Miss Marple



... MOÇAS & MULHERES


— Oh, sim, tenho muita experiência para saber quando uma jovem está dizendo a verdade e quando esconde alguma coisa.


— Unhas roídas e unhas cortadas rentes são coisas muito diferentes! Quem conhece unhas de moças não pode enganar-se com isso.


— Unhas roídas são muito feias, eu sempre digo às meninas na minha sala.


— Acho que teria usado o melhor vestido que tivesse. É assim que fazem as moças.


Acharia as jovens muito inadequadas para os dias de hoje. As moças não eram encorajadas a estudarem e muito poucas tinham diplomas universitários ou qualquer tipo de distinção acadêmica.


— Muito sensato seria vestir calças compridas e um pullover. É isso, naturalmente (não quero ser esnobe, mas tenho para mim que seja inevitável), o que faria uma moça... de nossa classe.


— Uma moça bem educada é sempre muito ciosa de usar roupas próprias para uma ocasião.


Atualmente as moças têm empregos e se encontram com quem querem, mesmo se são proibidas de fazê-lo.


As mulheres têm muito tino quando se trata de dinheiro. Mas não de altas finanças, naturalmente.


Essas pobrezinhas. Algumas têm mãe — mas parece que é sempre uma mãe que não serve para nada — mães incapazes de proteger as filhas contra paixonites tolas, filhos ilegítimos e casamentos precoces e infelizes. É tudo muito triste.


— As garotas deveriam aproveitar a experiência, o conhecimento do mundo que têm suas mães.


Uma jovem mulher casada, cheia de problemas, ou alguma moça apaixonada... esse é o tipo de gente que escreve cheques de quantias diferentes e não toma conta dos canhotos.


As mulheres, depois de certa idade, são muito parecidas umas com as outras.


Mal adquiriu um pouco de experiência, foi se empregar num restaurante. Em geral é o que gostam de fazer. Acham que têm mais liberdade, sabe, e uma vida mais alegre.


Sabe, é interessantíssimo e muito instrutivo... as coisas que essas moças recortam dos jornais para guardar. Acho que foi sempre assim. Conselhos de beleza, para conquistar o homem que a gente ama. E feitiçaria, bruxedos e acontecimentos fabulosos.




Joan Hickson como Miss Marple



... OS JOVENS


— Os jovens pensam que os velhos são tolos; mas os velhos sabem que os jovens são tolos!


Os jovens têm uma mentalidade muito inocente.


Ah, mas nem todos têm nervos de ferro como o senhor, Coronel Bantry. O senhor pertence à velha escola. A geração mais nova é diferente.


Eu não acredito que se possam criar e educar crianças com o propósito de esperar que cresçam para executarem uma vingança. As crianças, afinal de contas, têm muita sensatez.


— A gente precisa de muito tato na hora de tratar com os jovens.


— Quando se é jovem, quando se possui uma saúde esplêndida e se tem por diante toda uma existência, não está acostumado a dar-se muita importância.


— São os jovens que se suicidam mais facilmente, desesperando-se por efeito de algum fracasso amoroso, arrastados a vezes pelas desilusões e as preocupações.


Sei que muitos jovens hoje em dia saem apenas para drinques e outras coisas. Acham que chá à tarde está fora de moda.


— Crianças sentem as coisas, você sabe. Sentem mais do que as pessoas em volta poderiam supor.


— Exigia-se uma experiência sexual exatamente como se obrigava a tomar um fortificante! Pobres dos jovens de hoje...


— Eu sei que se devem acompanhar os tempos. Não adiantaria nada neste mundo pedir a vocês jovens que usem a escova e a pá de lixo do modo antiquado.




Julia McKenzie como Miss Marple


... CASAMENTO


As pessoas casadas, já notei, gostam muito de brigar e também das reconciliações.


As pessoas como ele só são mesmo desagradáveis quando casam com uma moça pobre por amor. Ficam tão arrependidos de ter feito isso, que se desforram na coitada. Mas se casam com uma rica, continuam a respeitá-la.


Há no interior muito preconceito com relação a pessoas que vivem juntas sem serem casadas.


A espécie de brigas que vocês têm... típicas dos primeiros dias do casamento. Muito... muito diferente das relações ilícitas. Já se disse, a senhora sabe, (e eu acho que é uma verdade), que um casal só pode brigar de verdade quando é realmente casado. Quando não há nenhum vínculo legal, as pessoas são muito mais cuidadosas, têm que se convencer de que tudo é feliz e sereno. Elas têm, sabe, de se justificar. Não ousam discutir.


Tantos homens corriam pelo mundo conduzindo-se como se não fossem maridos!


Eu não me casaria com este rapaz se fosse você, minha querida. Você deseja alguém em quem se apoiar em caso de perigo.


Não era uma mulher muito sensível. Amável, sim. Sensível, não. Podia tomar conta dele quando estivesse doente e gostar dele, mas não acho que, bem, ela soubesse sequer o que ele pensava ou sentia. Isto torna a vida de um homem muito solitária.


Há tantos homens que matam as suas mulheres!


Os homens calados e tranquilos como ele se sentem atraídos normalmente pelos tipos femininos deslumbrantes.


Acho que os casados são os piores.


— Não há dúvidas sobre isto, os maridos realmente, com muita frequência, querem matar suas mulheres, embora, naturalmente, algumas vezes eles somente o desejem e não o realizem mesmo.


Os maridos são frequentemente os suspeitos óbvios, mas o óbvio é tão frequentemente o certo.



Helen Hayes como Miss Marple


... FAMÍLIA:


Hoje, é muito comum a gente não conhecer os parentes mais jovens. Antigamente, quando havia reuniões de família, isso seria impossível.


A solidariedade na família é algo muito forte. Muito forte, mesmo.


Mas continua sendo verdade que ninguém gosta de ver um membro da família enforcado, não é mesmo?


Tudo a mesma coisa todos os dias – não acontecia nada. Não era como em St. Mary Mead, onde sempre acontecia alguma coisa.