sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Especial Natal - QUIZ - A AVENTURA DO PUDIM DE NATAL










Atenção: NÃO há spoiler neste QUIZ!


Para que todos pudessem participar, inclusive aqueles que ainda não leram A Aventura do Pudim de Natal, eu fiz este quiz baseada somente na 1ª parte do 1º capítulo. Assim, para aqueles que ainda não leram o livro, ele funciona como um “tira-gosto” para lerem; e para aqueles que já leram, funciona apenas como uma brincadeira e uma lembrança.

Sendo assim: divirtam-se e tenham um 

FELIZ NATAL! 




David Suchet como Hercule Poirot


1. O Sr. Jesmond e o Príncipe procuraram Poirot não apenas em função de sua fama como um detetive genial, mas também porque:

A- A polícia havia fracassado e eles tinham urgência em resolver o caso.

B- Acreditavam que um oficial da polícia poderia estar envolvido no roubo e precisavam que Poirot fosse discreto.

C - Contavam com a discrição de Poirot e não queriam a polícia envolvida

D- Queriam que Poirot cooperasse com a polícia para agilizar a solução do caso.











2. Qual a idade aproximada do jovem príncipe?

A- 23 anos no máximo.

B- Aproximadamente 25 anos.

C- 19 anos no máximo.

D- Aproximadamente 20 anos.











3. Como reagiu Poirot diante do convite feito pelo Sr. Jesmond para experimentar um típico Natal “como os de antigamente, no campo inglês” e por quê?


A- Com grande satisfação, pois, como Católico, o Natal possui um significado especial para ele.

B- Com indiferença, pois, para o detetive, o Natal é uma festividade para as crianças.

C- Com apreensão, pois não apreciava em nada o paladar inglês e temia pelos tipos de pratos que teria que comer.

D- Com alegria, pois, naquela idade, gostava de observar os jovens e as crianças se divertindo no Natal.











4. Ao descrever um cenário encantador do que seria um “verdadeiro Natal de antigamente”, o Sr. Jesmond mencionou: toda a família reunida, as crianças e suas meias penduradas, a árvore de Natal, o peru e o pudim de passas, os fogos de Natal, o boneco de neve visto pela janela.  Em qual desses elementos Poirot visualizou imediatamente um problema de ordem prática e qual foi:


A- As crianças e suas meias penduradas, porque não havia crianças na família em questão.

B- Os fogos de Natal, porque haviam sido proibidos pelas autoridades há anos.

C- A árvore de Natal, porque não havia pinheiros ou árvores semelhantes na região onde ficava a mansão.

D- O boneco de neve, porque não havia nevado ainda naquele inverno.











5. Diante da perspectiva de passar as festividades de fim de ano em uma antiga mansão familiar no interior da Inglaterra, qual foi a reação de Poirot e por quê:

A- De tristeza, pois sempre ficava melancólico nesta época do ano pensando em seus Natais em família.

B- De satisfação, pois se sentia muito saudoso dos antigos Natais que passara na Bélgica.

C- De impaciência, pois não era inglês e se aborrecia quando tentavam lhe impor tradições que não faziam parte de sua vida.

D- De desespero porque já havia passado muito frio nesse tipo de casarão e preferia o conforto e a modernidade de seu apartamento.











6. Quantos anos tinha Kings Lacey, a mansão no interior da Inglaterra para onde Poirot estava sendo convidado a passar o Natal?

A- Mais de 700 anos, pois uma das alas era do século quatorze.

B- Mais de 600 anos, pois possuía uma torre datada do século quinze.

C- Mais de 500 anos, pois era uma mansão típica da Idade Média.

D- Mais de 400 anos, pois fora erguida na época do Rei James da Inglaterra.










7. Qual característica de Kings Lacey fez Poirot considerar seriamente a possibilidade de aceitar o convite?

A- Apesar de localizar-se no campo, a lenda sobre um fantasma assombrando a mansão atraiu curiosidade do detetive.

B- Apesar de ser um casarão frio e úmido, o Sr. Jesmond lhe garantiu que havia lareiras enormes em todos os quartos.

C- Apesar de ser uma antiga construção de pedra, a mansão possuía aquecimento central.

D- Apesar de lhe parecer um lugar desagradável, o desafio que o Sr. Jesmond lhe fez para solucionar o mistério que ocorrera ali lhe instigou.









 

8. Qual famosa joalheria citada por Agatha Christie seria a responsável por fazer engastes mais modernos no rubi que o jovem príncipe trouxe de seu pais?

A- H. Stern

B- Mon Blanc

C- Burberry

D- Cartier











9. Qual a nacionalidade da noiva do Príncipe, onde ela fora educada e qual o grau de parentesco entre eles?

A- Ela fora educada em Cambridge, era da mesma nacionalidade que o Príncipe e eles eram primos.

B- Ela fora educada em Oxford, era de origem indiana e não havia parentesco entre eles.

C- Ela fora educada na Inglaterra, era de origem marroquina, e eles eram tio e sobrinha.

D- Ela fora educada em Istambul, era inglesa de nascimento e eles eram parentes muito distantes.










10. Como seria explicada a presença de Poirot na mansão Kings Lacey?

A- O Príncipe assegurou que arranjaria tudo com facilidade através de seus contatos diplomáticos.

B- O Sr. Jesmond era um velho conhecido da matriarca Lady Laceys.

C- O Príncipe já era um dos convidados para o Natal por Lord Laceys.

D- O Sr. Jesmond prometeu que cuidaria disso e tudo pareceria muito natural.






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RESPOSTAS:


Todos os excertos abaixo são de A Aventura do Pudim de Natal, de Agatha Christie:



1- C

— A polícia — disse Hercule Poirot — também pode ser muito discreta, o senhor sabe. O Sr. Jesmond abanou a cabeça com firmeza:

— A polícia, não. Para recuperar o... é... o que queremos recuperar, será preciso, quase que inevitavelmente, recorrer às cortes de justiça, e nós sabemos muito pouca coisa.




2- A

Ele estava sentado, os olhos perdidos em seus sapatos muito bem polidos, o rosto cor de café expressando a mais profunda melancolia. Era um jovem de vinte e três anos no máximo, e encontrava-se, visivelmente, num estado de completo abandono.




3- B

— Um Natal bom como os de antigamente! — enfatizou o Sr. Jesmond.

— Quanto a mim, eu não sou inglês — disse Hercule Poirot. — No meu país, o Natal é das crianças. O Ano Novo, sim, este nós comemoramos.




4- D

— Está em extinção, o senhor sabe — explicou ele —, o verdadeiro Natal de antigamente. Hoje em dia as pessoas passam-no em hotéis. Mas o Natal inglês com toda a família reunida, as crianças e suas meias penduradas, a árvore de Natal, o peru e o pudim de passas, os fogos de Natal. O boneco de neve visto pela janela...

Em nome da exatidão, Hercule Poirot interveio:

— Para se fazer um boneco de neve, é necessário que se tenha neve — observou com severidade. — E não é possível fazer um pedido de neve, nem mesmo para um Natal inglês.




5- D

Novamente Poirot estremeceu. (...)  Ele já sofrera, com muita frequência até, nas históricas casas de campo da Inglaterra. Passou os olhos, com satisfação, por seu apartamento moderno e confortável, com aparelhos de calefação e os mais recentes artifícios para eliminar quaisquer tipos de correntes de ar.




6- A

— Ah — falou o Sr. Jesmond, — mas o Natal na Inglaterra é uma grande instituição, e eu lhe garanto que em Kings Lacey o senhor o verá em sua melhor forma. O senhor poderá conhecer um velho casarão maravilhoso. Basta dizer que uma das alas data do século quatorze.




7-C

— Neve no campo — falou. — Seria mais abominável ainda. Uma mansão de pedra, grande e fria.

— De maneira nenhuma — replicou o Sr. Jesmond. — As coisas mudaram muito nos últimos dez anos. Já tem aquecimento central.

— Eles têm aquecimento central em Kings Lacey? — perguntou Poirot. Pela primeira vez pareceu hesitar.

O Sr. Jesmond se agarrou à oportunidade:

— Mas é claro! E um esplêndido sistema de água quente. Radiadores em todos os quartos. Posso lhe garantir, meu caro M. Poirot, que Kings Lacey é a personificação do conforto no inverno. Talvez o senhor até ache a casa quente demais.




8- D

O dia do casamento fora anunciado e o jovem príncipe viajara para a Inglaterra, trazendo algumas das famosas jóias de sua casa para receberem engastes mais modernos por Cartier. Dentre elas, vinha um famoso rubi, que fora retirado de um colar antiquado e pesadão, e ganhara uma nova aparência nas mãos dos famosos joalheiros.




9- A

Recentemente, no entanto, seu noivado fora anunciado. Ele deveria se casar com uma prima do mesmo sangue. Uma jovem que, embora educada em Cambridge, tinha o cuidado de não demonstrar, em seu próprio país, as influências sofridas no ocidente.




10-D

— Bem, então está combinado, M. Poirot? O senhor irá a Kings Lacey?

— E como explicarei minha presença lá? — perguntou Hercule Poirot.

O Sr. Jesmond sorriu confiantemente.

— Isto, creio eu, pode ser arranjado com facilidade — falou. — Posso lhe garantir que tudo parecerá bastante natural. O senhor achará os Laceys encantadores. Gente deliciosa.





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