Atenção:
NÃO há spoiler neste QUIZ!
Para que todos pudessem participar, inclusive aqueles que
ainda não leram A Aventura do Pudim de
Natal, eu fiz este quiz baseada somente na 1ª parte do 1º capítulo. Assim,
para aqueles que ainda não leram o livro, ele funciona como um “tira-gosto”
para lerem; e para aqueles que já leram, funciona apenas como uma brincadeira e
uma lembrança.
Sendo assim: divirtam-se e tenham um
FELIZ NATAL!
FELIZ NATAL!
David Suchet como Hercule Poirot |
1. O Sr.
Jesmond e o Príncipe procuraram Poirot não apenas em função de sua fama como um
detetive genial, mas também porque:
A- A
polícia havia fracassado e eles tinham urgência em resolver o caso.
B-
Acreditavam que um oficial da polícia poderia estar envolvido no roubo e
precisavam que Poirot fosse discreto.
C -
Contavam com a discrição de Poirot e não queriam a polícia envolvida
D- Queriam
que Poirot cooperasse com a polícia para agilizar a solução do caso.
2. Qual a idade
aproximada do jovem príncipe?
A- 23 anos no máximo.
B- Aproximadamente 25 anos.
C- 19 anos no máximo.
D- Aproximadamente 20 anos.
3. Como
reagiu Poirot diante do convite feito pelo Sr. Jesmond para experimentar um típico
Natal “como os de antigamente, no campo inglês” e por quê?
A- Com
grande satisfação, pois, como Católico, o Natal possui um significado especial
para ele.
B- Com
indiferença, pois, para o detetive, o Natal é uma festividade para as crianças.
C- Com
apreensão, pois não apreciava em nada o paladar inglês e temia pelos tipos de
pratos que teria que comer.
D- Com
alegria, pois, naquela idade, gostava de observar os jovens e as crianças se
divertindo no Natal.
4. Ao
descrever um cenário encantador do que seria um “verdadeiro Natal de
antigamente”, o Sr. Jesmond mencionou: toda a família reunida, as crianças e
suas meias penduradas, a árvore de Natal, o peru e o pudim de passas, os fogos
de Natal, o boneco de neve visto pela janela. Em qual desses elementos Poirot visualizou imediatamente
um problema de ordem prática e qual foi:
A- As
crianças e suas meias penduradas, porque não havia crianças na família em
questão.
B- Os fogos
de Natal, porque haviam sido proibidos pelas autoridades há anos.
C- A árvore
de Natal, porque não havia pinheiros ou árvores semelhantes na região onde
ficava a mansão.
D- O boneco
de neve, porque não havia nevado ainda naquele inverno.
5. Diante
da perspectiva de passar as festividades de fim de ano em uma antiga mansão familiar
no interior da Inglaterra, qual foi a reação de Poirot e por quê:
A- De
tristeza, pois sempre ficava melancólico nesta época do ano pensando em seus
Natais em família.
B- De
satisfação, pois se sentia muito saudoso dos antigos Natais que passara na
Bélgica.
C- De
impaciência, pois não era inglês e se aborrecia quando tentavam lhe impor
tradições que não faziam parte de sua vida.
D- De
desespero porque já havia passado muito frio nesse tipo de casarão e preferia o
conforto e a modernidade de seu apartamento.
6. Quantos
anos tinha Kings Lacey, a mansão no interior da Inglaterra para onde Poirot
estava sendo convidado a passar o Natal?
A- Mais de
700 anos, pois uma das alas era do século quatorze.
B- Mais de
600 anos, pois possuía uma torre datada do século quinze.
C- Mais de
500 anos, pois era uma mansão típica da Idade Média.
D- Mais de
400 anos, pois fora erguida na época do Rei James da Inglaterra.
7. Qual característica
de Kings Lacey fez Poirot considerar seriamente a possibilidade de aceitar o
convite?
A- Apesar
de localizar-se no campo, a lenda sobre um fantasma assombrando a mansão atraiu
curiosidade do detetive.
B- Apesar
de ser um casarão frio e úmido, o Sr. Jesmond lhe garantiu que havia lareiras
enormes em todos os quartos.
C- Apesar
de ser uma antiga construção de pedra, a mansão possuía aquecimento central.
D- Apesar de
lhe parecer um lugar desagradável, o desafio que o Sr. Jesmond lhe fez para
solucionar o mistério que ocorrera ali lhe instigou.
8. Qual famosa joalheria citada por Agatha Christie
seria a responsável por fazer engastes mais modernos no rubi que o jovem
príncipe trouxe de seu pais?
A- H. Stern
B- Mon Blanc
C- Burberry
D- Cartier
9. Qual a nacionalidade da noiva do
Príncipe, onde ela fora educada e qual o grau de parentesco entre eles?
A- Ela fora educada em Cambridge, era da
mesma nacionalidade que o Príncipe e eles eram primos.
B- Ela fora educada em Oxford, era de origem
indiana e não havia parentesco entre eles.
C- Ela fora educada na Inglaterra, era de
origem marroquina, e eles eram tio e sobrinha.
D- Ela fora educada em Istambul, era inglesa
de nascimento e eles eram parentes muito distantes.
10. Como
seria explicada a presença de Poirot na mansão Kings Lacey?
A- O
Príncipe assegurou que arranjaria tudo com facilidade através de seus contatos
diplomáticos.
B- O Sr.
Jesmond era um velho conhecido da matriarca Lady Laceys.
C- O
Príncipe já era um dos convidados para o Natal por Lord Laceys.
D- O Sr.
Jesmond prometeu que cuidaria disso e tudo pareceria muito natural.
* * * * * * * * * * * *
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RESPOSTAS:
Todos os excertos abaixo são de A Aventura do Pudim de Natal, de Agatha Christie:
1- C
— A polícia — disse Hercule Poirot — também pode ser muito
discreta, o senhor sabe. O Sr. Jesmond abanou a cabeça com firmeza:
— A polícia, não. Para recuperar o... é... o que queremos
recuperar, será preciso, quase que inevitavelmente, recorrer às cortes de
justiça, e nós sabemos muito pouca coisa.
2- A
Ele estava sentado, os olhos perdidos em
seus sapatos muito bem polidos, o rosto cor de café expressando a mais profunda
melancolia. Era um jovem de vinte e três anos no máximo, e encontrava-se,
visivelmente, num estado de completo abandono.
3- B
— Um Natal bom como os de antigamente! —
enfatizou o Sr. Jesmond.
— Quanto a mim, eu não sou inglês — disse
Hercule Poirot. — No meu país, o Natal é das crianças. O Ano Novo, sim, este nós
comemoramos.
4- D
— Está em extinção, o senhor sabe —
explicou ele —, o verdadeiro Natal de antigamente. Hoje em dia as pessoas
passam-no em hotéis. Mas o Natal inglês com toda a família reunida, as crianças
e suas meias penduradas, a árvore de Natal, o peru e o pudim de passas, os
fogos de Natal. O boneco de neve visto pela janela...
Em nome da exatidão, Hercule Poirot
interveio:
— Para se fazer um boneco de neve, é
necessário que se tenha neve — observou com severidade. — E não é possível
fazer um pedido de neve, nem mesmo para um Natal inglês.
5- D
Novamente Poirot estremeceu. (...) Ele já sofrera, com muita frequência até, nas
históricas casas de campo da Inglaterra. Passou os olhos, com satisfação, por
seu apartamento moderno e confortável, com aparelhos de calefação e os mais
recentes artifícios para eliminar quaisquer tipos de correntes de ar.
6- A
— Ah — falou o Sr. Jesmond, — mas o Natal
na Inglaterra é uma grande instituição, e eu lhe garanto que em Kings Lacey o
senhor o verá em sua melhor forma. O senhor poderá conhecer um velho casarão maravilhoso.
Basta dizer que uma das alas data do século quatorze.
7-C
— Neve no campo — falou. — Seria mais
abominável ainda. Uma mansão de pedra, grande e fria.
— De maneira nenhuma — replicou o Sr.
Jesmond. — As coisas mudaram muito nos últimos dez anos. Já tem aquecimento
central.
— Eles têm aquecimento central em Kings
Lacey? — perguntou Poirot. Pela primeira vez pareceu hesitar.
O Sr. Jesmond se agarrou à oportunidade:
— Mas é claro! E um esplêndido sistema de
água quente. Radiadores em todos os quartos. Posso lhe garantir, meu caro M.
Poirot, que Kings Lacey é a personificação do conforto no inverno. Talvez o
senhor até ache a casa quente demais.
8- D
O dia do casamento fora anunciado e o
jovem príncipe viajara para a Inglaterra, trazendo algumas das famosas jóias de
sua casa para receberem engastes mais modernos por Cartier. Dentre elas, vinha
um famoso rubi, que fora retirado de um colar antiquado e pesadão, e ganhara
uma nova aparência nas mãos dos famosos joalheiros.
9- A
Recentemente, no entanto, seu noivado
fora anunciado. Ele deveria se casar com uma prima do mesmo sangue. Uma jovem
que, embora educada em Cambridge, tinha o cuidado de não demonstrar, em seu
próprio país, as influências sofridas no ocidente.
10-D
— Bem, então está combinado, M. Poirot? O
senhor irá a Kings Lacey?
— E como explicarei minha presença lá? —
perguntou Hercule Poirot.
O Sr. Jesmond sorriu confiantemente.
— Isto, creio eu, pode ser arranjado com
facilidade — falou. — Posso lhe garantir que tudo parecerá bastante natural. O
senhor achará os Laceys encantadores. Gente deliciosa.
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