sábado, 6 de dezembro de 2014

PERSONAGENS que também AMAMOS - HASTINGS: UM GENTLEMAN MUITO CHARMOSO


Dos chapéus e ternos cinza às boinas e coletes coloridos, do sobretudo à jaqueta de couro: o Capitão Hastings sabe se vestir com elegância em qualquer ocasião, formal ou esportiva.


Hugh Fraser como Capitão Arthur Hastings


Todos sabemos como o guarda-roupa de Hercule Poirot é impecável. Afinal, com todas as suas manias e apreço pela perfeição, este quesito não poderia ser diferente. E a excelentemente bem produzida série de TV Poirot cuidou para que esta verdade se mantivesse. Porém, alguém já notou como o Capitão Hastings também é um homem muito e elegante - e além de ser bem charmoso?  



Hugh Fraser como Capitão Arthur Hastings


O Capitão Arthur Hastings, interpretado na série de TV Poirot por Hugh Fraser, amigo e companheiro de Hercule Poirot em diversas investigações, não fica atrás do detetive quando se trata de se vestir bem. Diferente do detetive, porém, Hastings apresenta um guarda-roupa bem mais versátil e atualizado. 



JOVIALIDADE COM ESTILO



Hastings: descontraído e jovial

Enquanto Poirot mantém um estilo muito próprio, baseado na perfeição dos detalhes e nas peças tradicionais de que gosta e das quais não pretende abrir mão ou mudar, Hastings, por sua vez, gosta de variar e se mostra atento ao estilo jovial e à moda vigente na ocasião. Se o calça de linho ficou um pouco amassado, tudo bem: isto faz parte do estilo. Se está calor, por que não tirar o paletó e dobrar um pouco a manga da camisa, em vez de ficar desconfortavelmente suado? E, por favor, cores claras e tecidos leves nos dias quentes!


Apesar do terno acinzentado, podemos ver um pouco de cor no guarda-roupa de Hastings


O chapéu era um item indispensável ao vestuário masculino daquela época. Indispensável? Bem, se a ocasião não o exigisse maiores formalidades e se assim fosse de sua vontade, o chapéu podia ser trocado por uma boia ou boné, ou até mesmo ocasionalmente esquecido. E quanto ao colete, bem, este também cumpria uma série de postulados conforme os costumes, desde o tecido até o formato, passando pelos níveis de formalidade. Se a ocasião fosse mais descontraída, nada como dar um pouco mais de vida e alegria trajando um colete colorido de lã.



SE ADAPTANDO À OCASIÃO


Hastings em seu terno básico diário

Hastings também se adapta ao local e à ocasião com mais facilidade que Poirot. Quando na cidade, ele traja ternos em cores e tecidos mais fechados e austeros, chapéus e gravatas, assim como o sobretudo.



O chapéu básico


Mas se está no campo, muda rapidamente para os tecidos mais leves, os tweeds e as roupas mais informais. E , é claro, se vai praticar algum esporte ou simplesmente passar algum tempo em companhia de outros desportistas, ele também se adapta e se veste de acordo.


Hastings em uma caçada no campo, com chapéu, casaco, cachecol e luvas adequados


Hatings contrastando com Poirot: na praia, elegante mesmo de camisa de mangas curtas e bonè.


Ir à praia de terno completo ou de sobretudo pode parecer uma loucura nos dias atuais. Bem, mas naquela época, este era o costume, de modo que nem Poirot nem o Inspetor Japp estão fazendo nada de se causar estranhamento. Era o costume, mas não era uma obrigação, e Hastings sabia disso. Tanto que preferiu se adaptar melhor ao evento e ao local, vestindo-se de modo mais descontraído. Na verdade, esta é uma das raras ocasiões que vemos um dos personagens masculinos de camisa de mangas curtas - e só mesmo o Capitão Hastings poderia vesti-la e manter a mesma elegância masculina.



Hastings no campo de golfe e Poirot, de costas, com seu tradicional terno.



EM ROMA COMO OS ROMANOS



Hastings em paletó de linho claro sob o sol do Oriente


O mesmo acontece se a aventura se passa em um lugar completamente diferente, como no Oriente, por exemplo, a altas temperaturas e umidade. Sem perder a elegância jamais, Hastings troca os pesados ternos por um vestuário mais leve e adequado à situação e ao local . Ah, sim: e as camisas de mangas curtas sem paletó. Além, é claro, de não dar mais importância aos vincos e amassados do que eles realmente merecem.


Hastings em camisa de manga curta sob o sol do Oriente



UM GENTLEMAN, SEM DÚVIDAS!


Hastings vestido para um jantar formal



Agora, o que ninguém pode dizer é que Arthur Hastings não sabe se vestir com estilo. Se a ocasião exige formalidade absoluta, Hastings responde à altura em seu traje formal completo. Atente para a echarpe da mais fina lã e para as luvas branquíssimas. Simplesmente um gentleman! 



quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Notícias & Novidades - NOVOS TOMMY E TUPPENCE NA TV!


 EM EPISÓDIOS NOVINHOS EM FOLHA, O ADORÁVEL CASAL

 DE VOLTA ÀS TELAS COM O MESMO CHARME


Jessica Raine como Tuppence e David Williams como Tommy


Oba! Os primeiros episódios do novo Partners in Crime já estão em franca produção, estrelando os atores David Williams e Jessica Raine como Tommy e Tuppence Baresford, respectivamente. Dirigido por Edward Hall, as aventuras do simpático e apaixonado casal serão divididas em 6 episódios no total, sendo os primeiros 3 episódios uma adaptação de O Inimigo Secreto e os demais, uma adaptação de M ou N?

Em uma produção de Agatha Christie Limited e da Endor Productions, o novo Partners in Crime será apresentado no canal de TV BBC One em 2015. A ideia é que faça parte das comemorações pelo aniversário de 125 de Agatha Christie.


Jessica Raine como Tuppence e David Williams como Tommy

A primeira aventura de Tommy e Tuppence foi publicada em 1922, e, conforme declarou Mathew Prichard, neto de Agatha Christie e presidente da Agatha Christie Ltd., minha avó ficaria animadíssima em ver seu casal de combatentes do crime revigorados para a BBC após 90 anos desde que ela os deu vida. 

E todos nós, os fãs do charmoso e divertido casal também! Para saber um pouco mais sobre este casal de detetives (que eu simplesmente adoro!) leia mais nesta mesma blogazine em: http://agathachristieobraeautora.blogspot.com.br/2013/07/last-but-not-least-os-outros-que-tambem.html



Francesca Annis como Tuppence e James Warwick como Tommy

Mas esta não é a primeira vez que o charmosíssimo casal aparece na telinha. Em 1983, interpretados por James Warwick e Francesca Annis, eles viveram uma série de aventuras em adaptações de  O Inimigo Secreto e de Sócios no Crime. Mais tarde, em 2006, Tommy e Tuppence voltaram, interpretados por Anthony Andrews e Greta Scacchi, aparecendo em adaptação de Um Pressentimento Funesto, que fazia parte da série Marple para a ITV.


Anthony Andrews (Tommy), Geraldine McEwan (Miss Marple) e Greta Scacchi (Tuppence)

Bem, ainda que sejam novas versões das mesmas estórias, o que importa mesmo é que o casal jovem, animado, e especialmente, apaixonados um pelo o outro – o que não os impede de implicar um pouquinho ou fazer algumas piadas um com o outro também – está de volta. Eu os adoro!


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Links:


quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Agatha & História - AGATHA CHRISTIE E AS ESTÓRIAS AGRIDOCES SOBRE O AMOR


Por ocasião das celebrações do centenário de Agatha Christie em 1990, Rosalind, sua única filha, fala sobre sua mãe escrevendo sob o pseudônimo de Mary Westmacott.


Livros de Agatha Christie sob o pseudônimo de Mary Westmacott


Publicado no site oficial de Agatha Christie (link permanente na lista de páginas; link direto ao final), o artigo escrito por Rosalind possui uma introdução de Mathew Prichard, neto de Agatha Christie. Ele, por sua vez, conta que, ao escrever como Mary Westmacott, sua avó tinha a chance de melhor explorar a psicologia humana que tanto a intrigava na medida em que estava livre das expectativas de seus fãs de romances de mistério. Mathew conta ainda que sua mãe, Rosalind, chamava os romances de Agatha Christie como Mary Westmacott de estórias agridoces sobre o amor

Acho que não poderiam ser melhor definidas!



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Por Rosalind Hicks

Por volta de 1930, minha mãe escreveu seu primeiro romance usando o nome Mary Westmacott. Estes romances, seis no total, representavam uma ruptura complete com o rótulo habitual de Agatha Christie a Rainha do Crime.

O nome Mary Westmacott foi escolhido após algumas considerações. Mary era o segundo nome de Agatha, e Westmacott, o nome de um parente distante. Ela conseguiu manter sua identidade como Mary Westmacott em sigilo por quase vinte anos, e os livros, para seu grande prazer, tiveram um sucesso modesto. 
Giant’s Bread foi publicado pela primeira vez em 1930 e foi o primeiro de seis livros sob este nom de plume. É um romance sobre Vernon Deyre, sua infância, sua família, as duas mulheres que amou e sua obsessão pela música.

Minha mãe tinha alguma experiência com o universo da música, uma vez que teve aulas de canto e de piano para concerto em Paris quando ela era jovem. Ela se interessava por música moderna e tentava expressar os sentimentos e as ambições do cantor e compositor. Há muito da infância e da 1ª Guerra Mundial retirados de suas próprias experiências.

Seus editores, Collins, não ficaram muito entusiasmados com esta mudança de direção em seu trabalho, pois ela, a esta altura, estava ficando bem conhecida no universo da ficção detetivesca. Eles não precisavam ter se preocupado. Em 1930, ela também publicou O Misterioso Mr. Quin e Assassinato na Casa do Vigário, primeiro livro de Miss Marple. Durante os próximos dez anos, seguiram-se nada menos que dezesseis romances com Poirot, incluindo títulos como Assassinato no Expresso do Oriente, Os Crimes ABC, Morte no Nilo e Encontro com a Morte.

Seu segundo livro como Mary Westmacott, Unfinished Portrait, foi publicado em 1934. Ele também se calcava muito em suas próprias experiências e juventude. Em 1944, ela publicou Absent in the Spring. Agatha escreveu em sua Autobiografia:


Agatha Chrsitie


Pouco depois disso, eu escrevi o livro que me satisfez completamente. Foi um novo livro de Mary Westmacott, o qual eu sempre quis escrever, que estava claro em minha mente. Era o retrato de uma mulher com uma imagem completa de si mesma, do que ela era, porém, sobre a qual ela estava inteiramente enganada. Através de suas próprias ações, seus próprios sentimentos e pensamentos, isto seria revelado ao leitor. Ela estaria, como ocorreu, continuamente se encontrando, não se reconhecendo, mas se tornando cada vez mais desconfortável. O que a levou a esta revelação teria sido o fato de que, pela primeira vez em sua vida, ela se encontrava sozinha – completamente sozinha – por quatro ou cinco dias.

Escrevi este livro em três dias seguidos... Trabalhei direto... Acho que jamais fiquei tão cansada... Eu não quis mudar uma palavra, e, embora eu mesma não saiba, é claro, como ele realmente é, ele foi escrito como eu pretendia escrever, e esta é a mais orgulhosa alegria que uma escritora pode ter.

Eu acho que Absent in the Spring combina muitos dos talentos de Agatha Christie, a escritora de estórias de detetives. É muito bem construído, de leitura compulsiva. Você consegue ter uma visão maravilhosamente clara de toda a família a partir dos pensamentos de uma mulher sozinha no deserto – realmente um notável triunfo.

Em 1947 ela escreveu The Rose e the Yew Tree. Estes eram grandes favoritos dela e meus também. É uma estória assombrada e bonita. Estranhamente, Collins não gostou dela, and como eles não tinham sido muito gentis com nenhuma das estórias de Mary Westmacott, ela o levou para a Heinemann, que publicou este e seus outros dois livros - A Daughter’s a Daughter (1952) and The Burden (1956).

Os livros de Mary Westmacott tem sido descritos como romances românticos, mas eu não acho que este seja realmente um atributo justo.  Elas não são estórias de amor no sentido geral do termo, e definitivamente elas não tem um final feliz. Elas são, creio eu, sobre estórias sobre o amor em sua forma mais poderosa e destrutiva.

O amor possessivo de uma mãe por sua criança, ou de uma criança por sua mãe tanto em Giant’s Bread and Unfinished Portrait. A batalha entre a mãe viúva e sua filha adulta em A Daughter’s a Daughter.  A obcessão com sua Irma mais nova em The Burden [O Fardo, em português], e a proximidade entre o amor e o ódio – o fardo nesta estória sendo o peso do amor de uma pessoa sobre outra.

Mary Westmacott nunca obteve a mesma aclamação crítica de Agatha Christie, mas os livros alcançaram algum reconhecimento de uma forma mais modesta, e ela ficou satisfeita quando as pessoas gostaram deles – ela foi capaz de realizar seu desejo de escrever alguma coisa diferente.


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Link:


domingo, 9 de novembro de 2014

AGATHA & FILATELIA - OBRAS de AGATHA CHRISTIE em SELOS


Selos da Grã-Bretanha:


HOMENAGEM ÀS OBRAS DE AGATHA CHRISTIE



1973 - Carimbo comemorativo alusivo à peça teatral A Ratoeira, que estreou em Londres em 1952.




1991 - Poster filatélico alusivo à obra A Ratoeira



1991 - Poster filatélico alusivo à obra O Misterioso Caso de Styles






1991 - Poster filatélico alusivo à obra O Misterioso Caso de Styles


1991 - Poster filatélico alusivo à obra Cai o Pano



1991 - Poster filatélico alusivo à obra Assassinato na Casa do Pastor



1991 - Poster filatélico alusivo à obra Assassinato no Expresso do Oriente



1991 - Poster filatélico alusivo à obra O Homem do Terno Marrom



1991 - Poster filatélico alusivo à obra Giant's Bread (1930), publicado sob o pseudônimo de Mary Westmacott



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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Poirot: Bigodes & Bengala - COMO INTERPRETAR POIROT segundo DAVID SUCHET


Hábitos e manias, bigode impecável, andar peculiar, olhos de escrutínio: David Suchet resume algumas de suas técnicas para se interpretar o inigualável detetive em seis etapas. 



David Suchet como Hercule Poirot


Interpretar Hercule Poirot definitivamente não é uma tarefa fácil! O ator David Suchet, considerado por muitos o Poirot definitivo, explicita algumas das estratégias que adotou durante o árduo processo de encarnar o detetive belga na aclamada série de TV Poirot, em um artigo assinado por Charlotte Runcie (link ao final).

Suchet, após tantos e minuciosos estudos acerca dos maneirismos, hábitos e peculiaridades do famoso personagem criado por Agatha Christie, além, é claro, de 24 anos e 70 episódios na pele do detetive, acabou se tornando um especialista em Hercule Poirot. Vamos às suas dicas:



1. Prepare-se bem antes de começar


David Suchet como Hercule Poirot

Antes de interpretar Poirot pela primeira vez, David Suchet compilou dos livros de Agatha Christie e dos contos mais de 90 fatos sobre o detetive. Ele passou então a consultar esta lista a cada episódio que filmava. Além disso, ele também assistia todos os episódios anteriores os quais tinha estrelado antes de partir para a filmagem de um novo, a fim de mergulhar novamente no personagem. Fazendo as contas, isso significa que David Suchet assistiu a si mesmo interpretando Poirot 2.450 vezes.



2. O Andar



David Suchet como Hercule Poirot


A descrição original que Agatha Christie faz do andar de Poirot diz que ele é

rápido, marchado em passos curtos, com os pés firmemente e dolorosamente fechados dentro de suas botas de couro patenteado.

Para dar vida ao andar de Poirot, Suchet se inspirou na interpretação feita por Laurence Olivier de um almofadinha:

Notoriamente, ele colocava uma moeda presa entre as nádegas, depois andava sem deixá-la cair. Se voce fizer isso, voce não consegue andar rapido, então eu fiz uma coisa parecida. Quando eu queria andar como Poirot, eu apertava minhas nádegas. Isso te obriga a andar em passos bem curtos.




3. O Bigode



David Suchet como Hercule Poirot


Assim que coloco o bigode, eu começo a falar como ele, conta Suchet. O bigode altera a flexibilidade do meu lábio superior, e funciona como um catalisador que imediatamente me transforma no homenzinho. E, uma vez que a voz está lá, cada pequena parte dele toma seu lugar.

Suchet não interpreta Poirot a menos que ele coloque o bigode. Em uma gravação, quando os atores estavam dublando algumas de suas falas, Suchet, desanimado, descobriu que o famoso bigode tinha desaparecido. Embora a dublagem não estivesse sendo filmada, ele se recusou a fazê-la até que o bigode fosse encontrado e recolocado em seu lugar certo: acima de seu lábio superior.

Todavia, o bigode tem suas variações. Como nos conta Suchet, Christie descreveu o bigode em aproximadamente 12 modos diferentes, então nós tínhamos alguma margem de manobra.




4. A Pança



David Suchet como Hercule Poirot


Para interpretar o pequeno e corpulento belga, durante muitos anos Suchet teve que vestir camadas de enchimento por baixo das roupas imaculadas de Poirot. Eu sempre a chamei de minha roupa de tatu, conta ele. Porém, para o último caso de Poirot, vemos o detetive com uma aparência idosa e doente. Suchet dispensou o enchimento e ainda perdeu alguns quilos, tudo para parecer autenticamente tão frágil quanto Poirot se tornou.


David Suchet como Hercule Poirot em Cai o Pano



5. O "Zotaque"


Suched escutou rádios francesas e belgas para encontrar o sotaque que fica em algum lugar entre as duas línguas para poder representar Poirot. O resultado está mais para o francês, com alguns fonemas guturais ocasionais do flamenco, mesmo quando as câmeras não estão ligadas.

Suchet levou o hábito de não sair do personagem a extremos. Quando uma visitante ao set de filmagens em Paris ficou alarmada ao perceber que sua bolsa tinha sido roubada de verdade mais cedo naquele dia, Suchet foi ao seu auxílio – como se fosse Hercule Poirot, lançando-se em uma longa análise do crime e no aumento do número de trombadinhas em Paris, e formando uma lista de suspeitos em potencial. Poirot acalmou os nervos abalados da visitante, mas infelizmente a bolsa jamais foi recuperada.



6. Um torrão de açúcar ou dois?



David Suchet como Hercule Poirot


Em uma cena, Suchet se esqueceu quantos torrões de açúcar Poirot coloca em seu chá. Sem conseguir prosseguir, ele pediu a interrupção das filmagens, telefonou para sua esposa do set de filmagem e lhe pediu que consultasse seu famoso dossier a fim de descobrir esta informação crucial. 

A propósito, a resposta foi: quatro, as vezes três, ocasionalmente cinco torrões de açúcar.


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