domingo, 20 de setembro de 2015

QUIZ – 125 DESAFIOS PARA OS FÃS – DECIFRA-ME OU TE DEVORO!





ANIVERSÁRIO DE AGATHA CHRISTIE

&



DESAFIOS PARA OS FÃS COMEMORAREM!




Esfinge de Tebas



 
 “Decifra-me ou te devoro!” – Era assim que a Esfinge de Tebas – não confundir com aquela outra esfinge na Pirâmide de Gisé, no Egito, em forma de um leão deitado – apresentava seu desafio em forma de charada. Vários haviam tentado e como tinham errado, morreram estrangulados. Só por curiosidade, a palavra esfinge deriva da palavra grega sphingo, que significa justamente estrangular.

A charada da Esfinge de Tebas dizia o seguinte: Que criatura tem quatro pés de manhã, dois ao meio-dia e três à tarde? Mas Édipo acertou finalmente: “É o ser humano! Engatinha quando bebê, anda sobre dois pés quando adulto e recorre a uma bengala quando na velhice”.



Agatha Christie em escavações arqueológicas


 Agatha Christie utilizava diversos temas mitológicos em suas obras (Dá só uma olhada na seção Curtindo a Obra de Agatha Christie, onde eu mostro várias deles). Agatha também era apaixonada por arqueologia e morou muito tempo no Oriente Médio, em companhia de seu marido, Max Mallowan, convivendo e participando de escavações.

Em homenagem ao amor que Agatha Christie nutria pela arqueologia e pelo mundo antigo, para o 4º jogo dos 125 desafios, eu bolei um enigma no melhor estilo da Esfinge de Tebas: um poema que parece confuso a princípio, mas cuja resolução não poderia ser mais simples! Ah, e quanto àquela parte do estrangulamento, vamos deixá-lo para os livros de nossa Rainha...





Desenho com os personagens de O Caso dos Dez Negrinhos




4º JOGO – DECIFRA-ME! (MAS NÃO TE DEVORO)



Não contém spoiler – fique tranquilo!



Seu desafio: abaixo há um poema de 26 versos (o qual vamos considerar como sendo os desafios de nº 76 a 101). Nele, estão ocultos os nomes de três pessoas ou personagens obviamente ligados à Agatha Christie. Será que você é capaz de descobri-los?



Epístola


Em uma tarde chuvosa e fria


Inverno úmido, em casa à toa


Tomava um chá quente e perfumado


Soprando de leve a bebida à boca.


Indagava a si mesma em pensamento


Relativo a um livro, por um breve momento.


Horas de ócio num passado vazio


Com prazer languido jogada no sofá


Almofadas ajeitadas, conforto macio.


Hoje ficarei em casa, decidira sorridente


Tenho pouco a fazer, sorriu contente


Agora, ler um livro, isso dá prazer.


Gosto pelo mistério, estórias detetivescas


A emoção tranquila de se surpreender.


Todas as vezes, nunca o final é ideal


Os personagens como no mundo real


Revelam-se sempre surpreendentes


Inimigos ocultos, mistérios por toda parte


Os amigos que agem falsamente


Pensamos que o que lemos de fato


É aquilo mesmo que vemos tão claro.


Ledo engano, nada é o que parece!


Pois nos preparam armadilhas vis.


Riem e folgam daquele que padece


Às vezes, por ironia ou escárnio, uma pista:


Melhor iniciais como uma lista! 





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SOLUÇÃO:


Como disse, semelhante ao Enigma da Esfinge de Tebas, a solução para esta charada é muito mais simples do que parece!



Em 1º lugar, o título do poema: Epístola, que significa letra em grego. Afinal, o tema – a lenda da Esfinge de Tebas -  é da mitologia grega. Logo, as letras são a 1ª pista.



Em 2º lugar, os dois últimos versos dizem tudo quase que claramente:

Às vezes, por ironia ou escárnio, uma pista:

Melhor iniciais como uma lista!


Como aponta o verso, a pista está na última linha. Portanto, esta é a pista: somente as iniciais dos versos do poema devem ser lidas como a uma lista, ou seja, uma após a outra. Assim, teremos:

E


I


T


S


I


R


H


C


A


H


T


A


G


A


T


O


R


I


O


P


E


L


P


R


A


M


Não decifrou ainda quem são os três personagens / pessoas? 

Então leia novamente, mas desta vez, de baixo para cima. Afinal, nada nos livros de Agatha Christie é bem o que parece – e aqui também! 






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