A de
Ashfield. A de Agatha.
(um tributo a Ashfield)
close-up da placa sobre a pedra que marca a localização de Ashfield |
Logo nas primeiras páginas da Autobiografia, Agatha Christie, ao nos contar a estória de como sua família se mudou para Torquay, na Riviera Inglesa, narra o seguinte trecho:
Minha mãe passou a procurar casas em
Torquay até que anunciou triunfante:
- Fred, comprei uma casa!
- Fred, comprei uma casa!
O meu pai quase caiu de espanto. (...)
– Mas só iremos morar lá um ano – resmungou.
– Mas só iremos morar lá um ano – resmungou.
-
Adorei a casa logo que entrei nela – insistia minha mãe. – Ela possui uma
atmosfera maravilhosamente pacífica.
Assim começa Agatha Christie a compartilhar conosco a histórias de Ashfield, a casa que era localizada na Estrada Barton, em Torquay, Devon.
foto de Ashfield |
Uma casa abençoada
Mas esta não se trata de uma casa qualquer. Continua a escritora a nos descrever Ashfield e seus arredores na Autobiografia:
Nesse tempo, a estrada junto à qual se situava conduzia quase imediatamente para a rica região de Derby, com as suas pradarias e os seus campos cultivados.
O nome da casa era Ashfield e foi o meu lar, desde sempre, toda a minha vida.
Foi naquela grande mansão vitoriana que a jovem Agatha viveu
dias felizes e gloriosos em sua infância, até o seu casamento, ao lado de seus
pais, de sua irmã Madge e de seu irmão Monty, e foi lá também que, anos mais
tarde, sua única filha Rosalind nasceu.
A Autobiografia está repleta de histórias divertidas sobre traquinagens infantis e doces momentos em família vividos em Ashfield, os quais Agatha Christie guardou em sua memória para sempre.
Todavia, Ashfield não existe mais. Em 1938, a escritora a vendeu, e, pouco mais de 20 anos depois, a mansão foi demolida a fim de que fosse construída uma passagem para um moderno conjunto de apartamentos. No local que ocupava, uma placa azul faz com que a lembrança de sua antiga existência permaneça viva.
A Autobiografia está repleta de histórias divertidas sobre traquinagens infantis e doces momentos em família vividos em Ashfield, os quais Agatha Christie guardou em sua memória para sempre.
Todavia, Ashfield não existe mais. Em 1938, a escritora a vendeu, e, pouco mais de 20 anos depois, a mansão foi demolida a fim de que fosse construída uma passagem para um moderno conjunto de apartamentos. No local que ocupava, uma placa azul faz com que a lembrança de sua antiga existência permaneça viva.
pedra monumental que marca a localização simbólica de Ashfield |
Azul é o céu sobre Ashfield
Se você fechar os olhos diante dela, poderá até enxergar a menina Agatha caminhando em direção ao mar ou pelas alamedas e sebes ao seu redor.
Se abri-los, se encantará com a bela vista da parte alta de Torquay, quase a mesma que ela tinha de suas altas janelas.
E perceberá, então, que com a letra A se escreve Azul – e também se
escreve Ashfield – e se escreve Agatha.
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