sexta-feira, 13 de julho de 2018

Agatha & História - VOVÓ E A ARQUEOLOGIA



Agatha Christie com seu neto, Mathew Prichard


PARA  MEUS  AMIGOS, COM  AMOR... 

E  ALGUNS  ASSASSINATOS  TAMBÉM


Mathew Prichard, o neto de Agatha Chrsite, publicou uma série de artigos no site oficial (link ao final) dedicado à obra de sua avó, relembrando eventos familiares, falando de fatos interessantes e compartilhando conosco curiosidades acerca de Agatha e de seus livros.

Ele costumava chamá-la carinhosamente de “vozinha”, ou “nima”, em inglês, e é exatamente assim que Mathew continua se referindo à Agatha em seus textos. Então, vamos a mais uma história interessante sobre a nossa querida Vozinha:



************************




Agatha Christie e seu marido, o arqueólogo Max Mallowan




INSPIRADA  PELA  ARQUEOLOGIA

Por Mathew Prichard

“Encontro com a Morte” eMorte na Mesopotâmia” foram criados a partir dos arredores das próprias escavações arqueológicas. O primeiro é baseado [na cidade de] Petra e foi apelidado deRose Red Murder” [“O Assassinato Vermelho Rosa”], e o segundo gira em torno [da cidade de] Chagar Bazar e [da cidade de] Ur. Ambos os livros contêm muitos personagens vagamente baseados nos amigos de Vozinha e Max e nos ajudantes arqueológicos de Max, e, aparentemente, os livros, quando eles apareceram, foram avidamente analisados pelos participantes.Assassinato na Mesopotâmia” é de fato dedicado a "meus muitos amigos arqueológicos no Iraque e na Síria". Nem todos ficaram satisfeitos, mas não se sabe se isso foi porque as pessoas insatisfeitas foram ou deixaram de ser caracterizadas nos livros!

Sem dúvida, a tour de force [façanha] entre os escritos orientais de Vozinha foiE no final a morte”  (escrito em 1943 quando eu nasci!). Esta é uma história ambientada no antigo Egito com personagens antigos egípcios e é sóbria e introspectiva, com uma família que cai desordem quando Imhotep, um padre viúvo e um rico agricultor da antiga Tebas, importa uma nova e inteiramente maléfica concubina chamada Nofret. O livro é cheio de assassinatos violentos, envenenamentos  astuciosos e intrigas. Ele apresenta uma pesquisa impecável, realizada com a ajuda de um velho amigo de Max chamado Stephen Glanville, e é particularmente inteligente porque, embora haja autenticidade o bastante para transportar o leitor de forma convincente de volta a antiga Tebas, a intriga e o enredo certamente não estariam deslocados no século XX. Sem Hercule Poirot nem Miss Marple, este livro nunca foi famoso, nem vendeu rapidamente, mas eu acho que é uma das melhores realizações de Vozinha.


************************





Nenhum comentário:

Postar um comentário