domingo, 28 de dezembro de 2014

ESPECIAL de NATAL - NEM TODO MUNDO GOSTA do NATAL


Se você preferiu, por qualquer motivo, não fazer o QUIZ sobre O Natal de Poirot, para que não fique de fora das celebrações de Natal nesta blogazine, então divirta-se com este artigo sobre:


CRÍTICAS - POSITIVAS E NEGATIVAS - 

A "O NATAL DE POIROT"






Obs: TOTALMENTE SEM ENDING SPOILER!
Optei por retirar qualquer ending spoiler das críticas abaixo, uma vez que o principal motivo dos leitores não fazerem o QUIZ é justamente tal receio.


Hoje, O Natal de Poirot, obra de Agatha Christie publicada em 1938, é considerado um clássico. Mas, como será que o livro foi recebida por ocasião de suas primeiras publicações? E o que os críticos falaram sobre Agatha Christie? E sobre Poirot? Vejamos:



 “REGRAS LITERÁRIAS NÃO FORAM FEITAS PARA

 AGATHA CHRISTIE”

(The Observer)

O jornal The Observer publica em dezembro de 1938:

... Será O Natal de Poirot um grande Christie? Acredito que sim … O principal é que, com certeza, Agatha Christie mais uma vez deixa o assassino passear diante de nossos olhos e nos desafia com sucesso a enxergá-lo. Estou certo de que alguns puristas irão discordar de minha opinião, alegando que a escritora, a fim de chegar ao seu propósito, quebrou o que eles consideram como uma das principais regras dos contos policiais. Mas eu afirmo que, em uma estória de Poirot, deveria haver uma advertência ao leitor: a de que as regras literárias não foram feitas para Agatha Christie.



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David Suchet como Hercule Poirot



“POIROT, EM SUA APOSENTADORIA, ESTÁ SE TORNANDO

 UM PERITO MUITO SEM BRILHO”

(Times Literary Supplement)


Maurice Percy-Ashley escreveu no Times Literary Supplement em dezembro de 1938:

“... Há um afastamento do estilo de Mrs Christie que deve ser lamentado: M. Poirot, em sua aposentadoria, está se tornando um perito muito sem brilho. Sente-se uma saudade nostálgica dos dias quando ele deixava seu bom amigo Hastings tonto com seu inglês tortuoso e os estranhos estupefatos com sua arrogância intelectual.”



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Isaac Anderson escreveu no The New York Times Book Review em 1939:

“Poirot resolveu alguns mistérios intrincados em seu tempo, mas NUNCA ANTES SEU CÉREBRO PODEROSO FUNCIONOU MAIS BRILHANTEMENTE DO QUE EM O NATAL DE POIROT.”



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“AQUELE GRITO GUTURAL E TERRÍVEL

 NÃO É NADA ATRAENTE”

(The Observer)

O jornal The Observer publica em 1938:

“... Será O Natal de Poirot um grande Christie? Acredito que sim, a despeito da irrelevância tortuosa no caso do aspecto feiticeiro de Pilar Estravados, e a despeito do fato de que aquele grito gutural e terrível provavelmente não é nenhum mistério nem nada atraente para a média dos leitores.”



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“SEUS ASSASSINATOS ESTAVAM FICANDO

 MUITO REFINADOS”

(Times Literary Supplement)

Maurice Percy Ashley escreveu no Times Literary Supplement em 1938:

Mrs Christie se afasta aqui de seu estilo, como ela explica na dedicatória. A reclamação dizia que seus assassinatos estavam ficando muito refinados – anêmicos, até. Assim, este é um  bom assassinato violento com bastante sangue.


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Agatha Christie


 “MRS CHRISTIE PERMANECE SUPREMA”

(The Guardian)

E.R. Punshon escreveu no The Guardian 1939:

“Poirot, com um raciocínio cuidadoso e agudo, é capaz de mostrar que, em um caso, as suspeitas podem ser levantadas contra todos os membros de uma família levando o leitor estupefato a acreditar que todos, um de cada vez, são culpados, até que Poirot, em ums de suas famosas cenas de confronto entre os suspeitos, aponta quem é o verdadeiro culpado.
Neste tipo de estória policial, que depende quase que inteiramente da exatidão das deduções lógicas a partir dos fatos relatados, mas que também contem todo a dramaticidade nos aspectos humanos e reconhecíveis dos personagens, Mrs Christie permanece suprema.”




Um comentário:

  1. Quem são para criticar Dame Agatha? Ela fazia isso com Poirot prevendo esses críticos que são nada perto de nossa diva. Gênios ñ se critica, se aplaude.

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